Os livros são como pessoas a serem descobertas. O Velho e o Mar não é um simples livro e sim o livro, dotado de um caráter impar e com muitas lições a ensinar, este tem vida própria e nos apresenta personagens fabulosos e lições surpreendentes. E também é uma boa pedida para os mais preguiçosos, pois, alem de ser um ótimo livro é de poucas páginas.
O Livro conta a história de Santiago, velho pescador que enfrenta uma maré de azar, assombrado pelo fantasma da velhice, caçoado pelos pescadores mais novos, e abandonado pelo aprendiz Manolin que é obrigado pela família a acompanhar pescadores de mais sorte.
Decide a fazer a única coisa que sabe – pescar – navega rumo ao alto mar com seu barquinho munido das iscas que ganhara de seu pupilo, enfrenta 84 dias de solidão dialogando sozinho, até que para sua surpresa pega o maior peixe de sua vida e os anos de experiência é colocada à prova, em um combate épico.
Ernest Miller Hemingway narra com maestria essa história, nascido em 1899, em Oak Park, Illinois (EUA). Filho de um médico da zona rural, cresceu em contato com um ambiente pobre e rude, que conheceu ao acompanhar o trabalho do pai na região.
Trabalhando como repórter, Hemingway alista-se no exército italiano em 1916 e é gravemente ferido na frente de batalha. Ao deixar o hospital, passa a trabalhar como correspondente em Paris. Em 1926, publica O Sol Também Se Levanta, livro que obteria um sucesso surpreendente.
Em 1929, publica Adeus às Armas, que descreve a experiência militar de seu autor na Itália.
Vai para a Espanha, onde produz Morte à Tarde (1932), sobre as touradas; fez caçada na África Central, que relata em ‘As Verdes Colinas da África’ (1935); participa da Guerra Civil Espanhola e escreve ‘Por Quem os Sinos Dobram’ (1940); de suas experiências como pescador em Cuba, surge O Velho e o Mar (1952), livro que lhe rendeu o Prêmio Pulitzer.
Ganhador do Nobel de Literatura (1954), Hemingway suicidou-se em sua casa de Ketchum, em Idaho (EUA), em 1961.
Sua obra O Velho e o Mar, a mais conhecida em todo o mundo ganhou o Prêmio Pulitzer, em 1954. O famoso crítico literário Cyril Connoly (London Saturday Times), afirmou o seguinte: "Leia o livro O Velho e o Mar imediatamente. Deixe passar alguns dias, leia-o novamente, e irá verificar que nenhuma página desta bela obra-prima poderia ter sido escrita melhor ou de forma diferente".
